Foi inaugurado no dia 17 de novembro, em Cruzília, no Sul de Minas, o Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador.
O Instituto Cultural Flávio Gutierrez foi o responsável pela implantação do Museu Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador que é uma realização da Fundação Barão de Alfenas e da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador.
Ponto de partida para roteiros e descobertas sobre esta raça genuinamente brasileira, este Museu é considerado um presente não só para os amantes da raça, mas para todos que apreciam a história e a cultura brasileira.
Localizada na Praça da Matriz, a casa que pertenceu à Fazenda Bela Cruz, uma das fazendas criadoras da raça, hoje abriga uma síntese da história do Cavalo Mangalarga Marchador que teve expressiva influência na história brasileira ao participar de todos os seus ciclos econômicos, seja como meio de transporte ou tração, moeda de troca ou mercadoria.
O percurso museológico apresenta por meio de acervo, vídeos e textos, o desenvolvimento da raça Mangalarga Marchador no Brasil, suas especialidades e diferenciais, e a lida cotidiana. Estes e outros aspectos estão retratados na exposição de longa duração que revela a importância do Cavalo e da região onde surgiu esta raça que se espalhou e cativou apaixonados em todo o mundo.
Além de apreciar um acervo documentado e dividido entre salas na sede, o visitante poderá fazer um trajeto entre fazendas e criatórios tradicionais do Sul de Minas de grande importância para a história da raça. Este percurso faz parte do Museu Território que é uma extensão do Museu Nacional do Cavalo Mangalarga e considera o entorno como parte viva do seu acervo. Indo além do espaço físico da Casa Bela Cruz, no Centro de Cruzília, o Museu Território envolve três roteiros históricos onde o visitante poderá percorrer, em cavalgadas, em carro próprio ou do museu, roteiros de cerca de 35 quilômetros cada que levam às antigas fazendas da região que foram as principais responsáveis pela seleção da raça.
“Vejo que a raça Mangalarga Marchador é importante não só na atualidade, mas em nosso passado. É por isso que reconheço a riqueza e a importância deste conteúdo histórico”, avalia Angela Gutierrez, presidente do ICFG.
Informações:
Horário de funcionamento:
Terça a domingo – de 10h às 17h
Ingressos:
R$5,00 (inteira)
R$2,50 (meia*)
Entrada gratuita: para moradores da cidade de Cruzília, mediante identificação e comprovação, e crianças de até 5 anos de idade.
Localização: Casa Bela Cruz, Praça da Matriz – Cruzília – Minas Gerais – Brasil
Informações: (35) 3346-1022